RESUMO Este artigo pretende identificar e analisar um conjunto de variáveis que podem potencialmente influenciar a adoção do Balanced Scorecard (BSC) em Portugal. As hipóteses definidas foram testadas utilizando dados obtidos a partir de um questionário enviado a 591 organizações públicas (câmaras municipais, empresas municipais e intermunicipais e hospitais) e 549 organizações privadas (grandes empresas e pequenas e médias empresas) que operam em Portugal, com uma taxa de resposta total de 31,3%. Os resultados permitem concluir que, embora a maioria dos entrevistados tenha afirmado conhecer o BSC, sua utilização em Portugal é ainda limitada e muito recente, particularmente nas organizações do setor público. Deve-se notar, no entanto, que sua utilização tem aumentado em Portugal nos últimos anos. Utilizando como referencial teórico as teorias da contingência e institucional, verificou-se que a descentralização, a diferenciação vertical e o grau de formação superior são fatores que estão associados à implementação do BSC.
ABSTRACT In this article we aim to identify and analyze a set of variables that can potentially influence the adoption of the Balanced Scorecard (BSC) in Portugal. Hypotheses were tested using data obtained from a questionnaire sent to 591 publicly-owned organizations (local governments, municipal corporations and hospitals) and 549 privately-owned organizations (large companies and small and medium enterprises) in Portugal, with an overall response rate of 31.3%. The results allow us to conclude that although the majority of respondents claimed to know the BSC, its use in Portugal is still limited and very recent, particularly in the public sector organizations. However, it should be noted that its use has increased in Portugal in recent years. Using as theoretical framework the contingency and institutional theories, we found that decentralization, vertical differentiation and the degree of higher education are associated with the implementation of the BSC.
RESUMEN Este artículo tiene como objetivo identificar y analizar un conjunto de variables que pueden influir en la adopción del Cuadro de Mando Integral (CMI) en Portugal. Las hipótesis se probaron utilizando el conjunto de datos obtenidos a partir de un cuestionario enviado a 591 organizaciones públicas (ayuntamientos, empresas municipales e intermunicipales y hospitales) y 549 organizaciones privadas (grandes empresas y pequeñas, y medianas empresas) que operan en Portugal, con una tasa de respuesta total del 31,3%. Los resultados obtenidos nos permiten concluir que aunque la mayoría de los encuestados ha afirmado conocer el CMI, su uso en Portugal es aún reducido y muy reciente, principalmente en el caso de las organizaciones pertenecientes al sector público. Sin embargo, conviene señalar que en los últimos años se ha registrado un aumento del uso del CMI en Portugal. Utilizando como enfoque teórico las teorías de contingencia e institucional, comprobamos que la descentralización, la diferenciación vertical y el grado de formación superior son factores que están asociados a la implementación del CMI.